Guinness
http://www.guinness-storehouse.com/en/Index.aspx
En Dublín también está el establecimiento de Guinnes Store House: La fábrica de cerveza Guinness, es una de las atracciones "top" de Dublín (y una pinta de cerveza está incluido en el precio de la entrada).
Dublin é também o estabelecimento de
Guinness Store House: A cervejaria Guinness é uma das atrações "top" de Dublin (e um pint de cerveja está incluído no preço do bilhete).
Em busca do ouro negro: uma viagem a Dublin para visitar a fábrica da Guinness
A Guinness, o "ouro negro" dos cervejeiros, fresquinha, recém-saída da fábrica
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Tem gente que vai a Roma para ver o papa. Tem quem vá ao Egito em busca da foto perfeita das pirâmides. Eu e meu marido fomos a Dublin, num bate-e-volta partindo de Londres, com a única e exclusiva intenção de conhecer a Guinness Storehouse, uma das visitas mais desejadas por cervejeiros do mundo todo. Se você é um amante do amargor negro da Guinness, talvez o mais cultuado dos patrimônios irlandeses, prepare-se para ficar com muita inveja.
A Guinness Storehouse é a parte aberta para visitações dentro do conglomerado St. Jame's Gate Brewery, complexo cervejeiro criado em 1759 por Arthur Guinness. Na época, ele fechou um contrato de leasing que previa o uso do terreno por 9.000 anos, ao preço anual de 45 libras. Depois da morte do fundador, em 1803, os herdeiros trataram de levar a paixão do pioneiro adiante e acabaram criando uma das marcas mais fortes do mundo anglo-saxão.
Alardeada como atração número um da Irlanda para turistas estrangeiros, a Storehouse já recebeu mais de 4 milhões de visitantes desde a abertura de suas portas, no ano 2000.
Apesar da simpatia que sempre nutri pela Irlanda, por ícones como James Joyce, bochechas rosadas e U2, a verdade nua e crua é que foi o fascínio pela mais famosa das cervejas "stout" do mundo que me levou a comprar dois bilhetes de ida-e-volta, com data para o mesmo dia, da baratíssima companhia Ryan Air, outro símbolo da Irlanda.
Seguindo a lógica das companhias aéreas de baixo custo da Europa (segundo a qual, quanto maior a antecedência da compra, maiores as chances de se conseguir uma passagem de graça), nossos bilhetes, que foram comprados com quase dois meses de antecipação, saíram por menos de dez libras cada um (cerca de R$ 32). Na verdade, pagamos apenas os impostos, as passagens mesmo saíram na faixa! Mas é bom lembrar que estas companhias baratas nunca voam pelos aeroportos centrais, o que implica um custo razoável com transporte, além de demandar um tempo maior de traslados. Porém tudo é detalhe quando se tem em mente uma jornada em busca de cálice tão sagrado.
Partimos de Londres, do aeroporto de Stansted, longe pra dedéu do centro. Um tal de pegar metrô, trem e, finalmente, um ônibus. Quase duas horas depois, estávamos com nossos cartões de embarque em mãos, sedentos, literalmente, para a chegada a Dublin.
No avião, a constatação de que o passeio é tipo uma Disney dos adultos. Um grupo de senhores e senhoras na casa dos 60 anos de idade tocou o terror na aeronave, bebendo cerveja (paga, é claro), falando alto e pelos cotovelos. Um grisalho gorducho e bem corado nas bochechas usava um chapéu tipo de bobo da corte com o logo da Guinness ornamentando. Tirei uma foto mental do grupo, para usá-la como exemplo da minha própria velhice. Muito digna e feliz.
Uma hora e meia de avião e estamos em Dublin. Rápido assim, é praticamente uma ponte aérea. Havíamos marcado com um casal de amigos no centro da pequena cidade para irmos juntos à meca da cerva.